segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CANCELAMENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO

Queridos Professores, Nosso evento de confraternização foi cancelado. Acredito que o local não agradou a todos, mas infelizmente, nesta época do ano é complicado conseguir espaço para receber tantas pessoas. Informo que os certificados encontram-se a disposição para retirada até dia 19/12, no setor de Anos Iniciais nesta Secretaria. Abraços Andréa

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

PARA REFLETIR...

QUINTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2013 É preciso reencantar o mundo: três garfadas para ter certeza! Jackislandy Meira de M. Silva É muito sugestivo iniciar essa discussão com a tão ouvida música de Chico Buarque: “Todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode às seis horas da manhã. Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã.” (Chico Buarque, cotidiano, 1971). É preciso fazer as coisas como se as tivéssemos fazendo pela primeira vez. Não é necessário fazê-las do mesmo jeito ou da mesma maneira, mas fazê-las a seu modo. Aí me lembro de Heidegger quando afirmou em “Ser e Tempo” o não dizer o mesmo sobre a mesma coisa não implica em trair o ser, mas assumir o mesmo ser de outra perspectiva. Certa vez, numa conversa informal de ambiente de jantar, surge uma conversa. repleta de ironias; verdades e inverdades iam e vinham em volta da mesa cujo desfecho era sempre inusitado com gargalhadas e alguns goles de vinho em meio a garfadas e mais garfadas de comidas. Logo na primeira garfada, alguém toma a palavra: “o mundo foi encantado. As primeiras civilizações acreditavam na magia. Recorriam às potestades irracionais. O mundo era regido por forças atuantes, deuses, relâmpagos misteriosos e trevas. Os sacerdotes, feiticeiros, xamãs e outros videntes faziam o papel de telégrafos entre deuses e humanos. Mundo mágico, poético, mitológico, e super-romântico!” O papo realmente vai ficando apimentado pela magia, até que... Vem a segunda garfada... “O mundo foi desencantado. Assim que os fiéis rechaçaram a magia, qualificada de superstição, o desencantamento adveio. No início, os profetas judeus abalaram o poder dos sacerdotes ao estabelecer uma relação pessoal com o Todo-Poderoso. A magia não era mais uma técnica de salvação. Assim, passou a prevalecer a relação individual e solitária com Deus. Ninguém precisava mais de padre para absolver, para promover a redenção e a esperança de misericórdia. Essa atitude espiritual estendeu-se a todo o universo humano. A partir do século XVIII, o cristianismo serviu apenas como peneira. Religião menos sagrada, mais doce e mais humana, ela teria desembocado numa moral sem Deus, nova religião dos direitos humanos identificada com a construção do ideal democrático. Tudo está ligado: secularização e espírito democrático, economia capitalista e racionalização do real. O homem, a sós consigo mesmo, precisava apenas se virar, construir, sem padres, príncipes ou magos, seu próprio futuro. Tarefa pesada”. Quando tudo parecia complicado demais, e o homem envergando-se cada vez mais sobre si mesmo ao ponto de nos indicar um desprendimento de Deus para um apego a si... Tome uma terceira garfada, desta vez de torta de creme: PRECISAMOS REENCANTAR O MUNDO! “Polvilhar nele um pouco de magia. O indivíduo contemporâneo chegou ao fim de sua autonomia. Por acreditar apenas em suas próprias forças, destruiu seu planeta e não suporta mais seus semelhantes. Sente saudade das religiões, que o ajudam a pensar e a viver. Quer se volte para o budismo, a jardinagem, a leitura de Paulo Coelho ou o Código Da Vinci, ele exprime uma necessidade de reencantamento. Trata-se de reencantar o mundo sem voltar à superstição ou ao mero fanatismo”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

RESULTADO FINAL SIMULADO

RESULTADO GERAL – SIMULADO DA PROVA BRASIL 2013
CLASSIFICAÇÃO
ESCOLAS
PORCENTAGENS
1
BERNARDO PACHECO
98
2
HÉLIO GONÇALVES CORRÊA
78
3
ACYR SPITZ
75
4
DÉCIO M. SOARES
71
5
ALCIDES F. BRANTES
69

MAXIMILIAN FALCK
69

VEVEY LA JOLIE
69
6
MIGUEL RAYMUNDO
68
7
JARDEL HOTTZ
67
8
FLORÂNDIA DA SERRA
65
9
ESTAÇÃO RIO GRANDE
64

HERMÍNIA CONDACK
64
10
FRANCISCO SILVEIRA
63
11
JUSCELINO K. DE OLIVEIRA
62
12
BATISTA
61

PATRÍCIA JONAS
61

SANTA PAULA FRASSINETTI
61

WALDIR LOPES DE CARVALHO
61
13
AMÂNCIO M. AZEVEDO
60

IZA SAIPPA
60
14
IZABEL GOMES SIQUEIRA
59

CLAUDIR A. DE LIMA
59
15
UMBELINA BREDER
58
16
RUY SANGLARD
57

ADEZIR ALMEIDA
57
17
DANTE MAGLIANO
56

DINHAH L. BRAVO
56

HERMÍNIA S. SILVA
56
18
ANNA BARBOSA MOREIRA
52
19
HERMENEGILDO  GRIPP
51
20
ERNESTO TESSAROLLO
50

NAIR DE ARAÚJO RODRIGUES
50
21
PADRE RAFAEL
49
22
LAFAYETTE BRAVO FILHO
45

MESSIAS MORAES TEIXEIRA
45
23
SÃO JUDAS TADEU
31

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ENTREGA DE CERTIFICADOS E CONFRATERNIZAÇÃO

Em breve estarei encaminhando a data de entrega dos certificados do curso de Formação Prova Brasil 2013, onde aproveitaremos o momento para confraternizarmos.
Aguardem!!!
Abraços
Andréa

Agradecimento

Meus queridos Professores,

Gostaria de agradecer os momentos de dedicação que compartilhamos juntos este ano. 
Ao escrever, agora, para vocês, lembrei-me de um texto que li a muito tempo, quando ainda atuava em sala de "jardim de infância" e se chamava Tudo o que Eu Devia Saber na Vida Aprendi no jardim de Infância,  e muito me marcou em minha trajetória e gostaria de compartilhar aqui com vocês. Peço licença aos que não são crianças para transcrevê-lo aqui, porque proporciona uma hermenêutica existencial capaz de dar sentido às nossas ações pessoais ou coletivas.


Diz o autor: Tudo o que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer e como ser, aprendi no jardim da infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi:
Dividir tudo com os companheiros.
Jogar conforme as regras do jogo.
Não bater em ninguém.
Guardar os brinquedos onde os encontrava.
Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.
Não tocar no que não era meu.
Pedir desculpas se machucasse alguém.
Lavar as mãos antes de comer.
Apertar a descarga da privada.
Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.
Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar, pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar, - todos os dias.
Tirar uma soneca todas as tardes.
Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.

Pense na sementinha de feijão plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima – ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.


Peixes-dourados, porquinhos-da-Índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também.


E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe!


Tudo o que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar. A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.


Como diz o próprio autor: o texto era para os pequeninos que um dia tornar-se-iam adultos, mas pode hoje ser aplicado à vida da família, do trabalho, à forma de governo, aos relacionamentos diversos, ao mundo pessoal.
A verdade que ele contém mantém-se clara e firme. “E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas e fique sempre ‘de olho’ no companheiro.”

Muito obrigada por terem sido tão companheiros nesta jornada!
A todos e todas meu abraço mais carinhoso!

Andréa




Autor: Robert Fulghum. Tudo o que Eu Devia Saber na Vida Aprendi no jardim de Infância.
Fonte: Revista Construir Notícias, setembro/outubro de 2010.

PROVA BRASIL 2013

Nos dias 21, 22, 25, 26 e 27 de Novembro os alunos do 5º ano do município de Nova Friburgo estarão realizando a PROVA BRASIL 2013.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

E. M. AMANCIO AZEVEDO EM AÇÃO

Fotos dos alunos da E. M. Amâncio Azevedo trabalhando com cordel / poesias, em breve  poesias/ paródias / trava línguas confeccionadas por eles.

E.M. NAIR ARAÚJO EM AÇÃO

Apresentação do Conto " SE EU FOSSE ESQUELETO" de Ricardo Azevedo, com os alunos do 5º ano (turma 501) ,da E.M. Professora Nair de Araújo Rodrigues e da professora Zuzy Cabral Gonçalves

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FORMAÇÃO 18/10 QUESTÕES MATEMÁTICA ESPAÇO E FORMA

FORMAÇÃO 18/10 SEQUENCIA MATEMÁTICA

Poliedros e corpos redondos
Objetivos                                                                                                                                                            
- Classificar objetos a partir de critérios próprios ou preestabelecidos.
- Classificar sólidos geométricos em poliedros e corpos redondos.

Conteúdo 
- Classificação de formas espaciais em poliedros ou corpos redondos.

Tempo estimado 
Quatro aulas.

Material necessário
Peças do bloco lógico, papel pardo, tinta guache, pincel, sólidos geométricos (cubos, esfera, cone, pirâmides etc.), moldes de poliedros e corpos redondos, tesoura e cola.

Desenvolvimento 
1ª etapa
Organize as carteiras da sala em disposição retangular e, no centro, arrume sobre algumas as peças do bloco lógico. Convide um aluno para distribuí-las em grupos. Para isso, ele deverá escolher um critério de separação, mas não deverá informar sua decisão à turma. No momento em que terminar sua ação, a garotada será convocada a descobrir o critério utilizado. Repita essa estratégia até que vários critérios sejam usados, como cor, tamanho e forma. Ao fim desse processo, explique aos alunos que estamos fazendo classificações e que, mesmo sem perceber, utilizamos um critério para isso. Dê exemplos: "Separamos os livros escolares de acordo com o dia da semana e com o horário de aulas"; "Geralmente guardamos separadamente garfos, facas e colheres, pois isso facilita nossa vida no momento em que precisamos apanhá-los"; etc.

2ª etapa
Com a turma organizada em disposição retangular, coloque os sólidos (cubos, pirâmides, esfera, cone etc.) sobre uma mesa e fixe no quadro duas folhas de papel pardo. Convide um aluno para escolher um sólido e fazer uma previsão da quantidade e da forma dos carimbos da figura geométrica que ele escolheu (podem ser compostos quadrados, triângulos ou círculos, por exemplo). Ele deve comunicar essa previsão à turma, passar tinta guache em toda parte externa do sólido escolhido e realizar os carimbos na folha de papel para comparar com sua previsão inicial. Quando todos os sólidos forem carimbados, proponha uma discussão determinando uma maneira de distribuir os carimbos e seus respectivos sólidos em dois grupos. Chame atenção parao fato de que eles devem observar tanto os sólidos quanto o contorno das marcas deixadas pelos carimbos. Em um dos grupos ficarão os sólidos com os carimbos que só deixaram contornos retos, e no outro ficarão os que deixaram contornos arredondados e "linhas". Mesmo que os alunos não utilizem a nomenclatura apropriada, é provável que cheguem à conclusão de que há alguns sólidos que:
- Carimbaram o papel deixando a marca de um círculo ou de um "pedaço de reta" (isso só ocorre com cones e cilindros).
- Apenas a esfera carimbou o papel com um ponto.
- Os demais objetos carimbaram o papel, deixando a marca de regiões com "lados retos" (regiões poligonais). Esses são os poliedros. Na finalização desta etapa, informe à garotada o nome dos objetos: a esfera, o cilindro e o cone são denominados corpos redondos; os demais são poliedros.

3ª etapa
Organize grupos de quatro alunos e distribua moldes de diferentes poliedros e corpos redondos (sem estarem identificados com seus nomes). Peça aos alunos que observem o molde recebido, decidam se ele é a planificação de um poliedro ou de um corpo redondo e registrem essa decisão. Assim que os alunos identificarem suas planificações, solicite que pintem de vermelho as que representam poliedros e de azul as que representam corpos redondos. Depois, diga que recortem e montem os sólidos. Percorra os grupos para observar se as crianças identificam os dois grupos de sólidos na forma planificada. Na finalização desta etapa, organize uma discussão com todo o grupo para que os alunos expressem que os elementos existentes nas planificações garantem a diferenciação de poliedros e corpos redondos. Eles podem justificar, por exemplo, que nos moldes de corpos redondos há "curvas", enquanto nos de poliedros, não.

Avaliação 
A partir do reconhecimento de que é possível classificar as formas espaciais, os alunos ficam curiosos e costumam citar objetos que fazem parte do seu dia a dia para saber se é um poliedro ou um corpo redondo. Aproveite para levar o aluno a concluir a que
grupo de sólidos o exemplo que ele citou faz parte. Você pode sugerir, por exemplo, para ele imaginar como seriam os carimbos desse sólido, pois esse tipo de trabalho colabora para aumentar a proficiência dos alunos no desenvolvimento da visão espacial.



Planificação de sólidos geométricos
Ajude os alunos a identificar as formas das faces de alguns poliedros e a utilizar o vocabulário adequado para se referir às figuras geométricas

Objetivos
- Identificar as formas das faces de alguns poliedros.
- Utilizar o vocabulário próprio para se referir às figuras geométricas.
Conteúdo
Planificação de poliedros.
Material necessário
- Embalagens que representem os seguintes sólidos geométricos: cubo, prisma de base quadrada (paralelepípedo) e pirâmide de base quadrada.
- Representações de diferentes planificações correspondentes a cada um dos corpos geométricos acima e outras que não permitam montá-los.
Desenvolvimento
1ª etapa
Entregue uma folha de papel para cada criança e peça que todas observem a embalagem em forma de cubo e tentem desenhá-lo de modo a mostrar todas as faces de uma só vez. O propósito dessa atividade é verificar o que os alunos conseguem observar e como registram as ideias no papel. Depois, socialize as produções, ressaltando as semelhanças e as diferenças entre elas. Guarde os desenhos para retomá-los depois.
2ª etapa
Apresente uma das planificações do cubo, perguntando a que a figura se refere. Sugira que os alunos pensem o que é possível fazer com ela. Quando disserem que com esse molde é possível montar uma caixa, explique que nas próximas atividades serão analisadas figuras como essas. Esse é o momento para explicitar o vocabulário convencional: informe que cada lado de um corpo geométrico é chamado face e que o desenho que você apresentou representa a planificação de um corpo geométrico. Informar o vocabulário específico da geometria é importante para que a classe aprenda a usar os termos convencionais e também para que a comunicação se torne clara.
3ª etapa
Em cima de uma mesa, coloque a embalagem em forma de cubo de modo que ela fique ao alcance da visão de todos os estudantes. Organize a turma em grupos e entregue para cada um uma folha com diferentes planificações do sólido geométrico.
Explique que com algumas dessas planificações é possível montar um cubo, mas com outras não. A tarefa é analisar cada um dos desenhos e marcar os que considerarem válidos para a montagem. Explique que não será permitido recortar as planificações para tentar montar a caixa. Para fazer as escolhas, será preciso imaginar e discutir as ideias com os colegas. Nessa atividade, a criançada aprende a trabalhar com validações argumentativas, isto é, a antecipar resultados.
4ª etapa
Convide os grupos a apresentar as planificações que elegeram válidas e a explicar o que os levou a escolhê-las. Promova uma discussão sobre as diferentes escolhas feitas e confronte os argumentos, questionando, por exemplo, se é possível existir mais de uma planificação válida para montar um cubo. Incentive os alunos a reavaliar as opções iniciais e a entrar em acordo sobre as planificações adequadas. Se julgar necessário, promova uma atividade para a garotada trabalhar com a validação empírica, ou seja, montar as planificações para conferir qual delas é válida.
5ª etapa
Retome as produções feitas na 1ª etapa da sequência e oriente a classe a analisá-las e redesenhá-las levando em conta o que aprenderam até então.
6ª etapa
Dê sequência ao trabalho com o prisma de base quadrada (paralelepípedo) e a pirâmide de base quadrada, colocando em cena as mesmas atividades realizadas com o cubo.
Avaliação 
Distribua a tabela abaixo para os alunos completarem com informações sobre as características dos sólidos geométricos estudados.


Número de faces
Quantidade de triângulos
Quantidade de retângulos
Quantidade de quadrados
CUBO




PARALELEPÍPEDO




PIRÂMIDE





Representação gráfica do espaço
6ª etapa Forme grupos, distribua outra planta da escola e, com base nos códigos aprendidos, peça representações de diferentes percursos. Depois, proponha que os alunos avaliem se os dados preenchidos pelos colegas são compreensíveis.
7ª etapa Em duplas ou trios, proponha que os estudantes escondam um objeto pela escola e representem no papel quadriculado o caminho que alguém deve seguir para encontrá-lo. Troque os papéis entre os grupos e peça que eles procurem o objeto.
Avaliação Exponha as produções dos alunos e discuta com eles se é possível saber onde estava "o tesouro" com base nelas. Debata o uso das relações de orientação - para frente, para trás, à esquerda, à direita. Compare essa produção com a que eles fizeram na 1ª etapa e analise os avanços.


 
Objetivos
- Progredir no domínio de relações espaciais.
Conteúdo
- Localização, leitura e interpretação de informação matemática em representações gráficas.
Material necessário
Papel sulfite e quadriculado e cópias da atividade da 3ª etapa (ou similar).
Desenvolvimento
1ª etapa  Apresente o seguinte problema: "Um colega de outra turma quer lhe entregar um lápis. Dê indicações por escrito sobre onde fica a sua carteira". Em seguida, proponha que os alunos troquem sua produção com a de um colega e analisem se as indicações são suficientes para a localização. Ainda em duplas, diga que conversem sobre as instruções: quais delas permitem localizar a mesa do colega? Quais são desnecessárias? Peça aos alunos que compartilhem as informações essenciais. Anote no quadro os pontos levantados e solicite que copiem a lista para consultar durante a elaboração de outras atividades.
2ª etapa Peça aos alunos que representem a sala numa folha de papel e destaquem o lugar de cada um sem escrever nomes. Faça perguntas do tipo: "Como sei que aqui é o seu lugar?"; "É necessário desenhar a sala toda?"; "Todos os alunos precisam aparecer?". Recolha as representações e redistribua os papéis. Solicite que coloquem seus nomes em cada folha e escrevam a quem aquele exercício se refere. A seguir, exponha os trabalhos e peça que cada aluno veja se sua representação foi identificada. Separe as que não foram preenchidas corretamente e discuta qual foi o erro. A intenção é mostrar o que é essencial em uma representação do espaço para que outra pessoa possa interpretá-la corretamente.
3ª etapa Apresente uma planta da escola sem especificar por escrito onde fica cada dependência (veja o modelo abaixo). Reúna os alunos em grupos e peça que localizem a sala de aula. O esperado é que eles compreendam que são necessárias especificações de pontos de referência. Em seguida, peça que representem graficamente sobre a figura (sem usar palavras) como uma pessoa iria da diretoria à sala da turma.

http://revistaescola.abril.com.br/img/matematica/representacao_01.jpg
4ª etapa Mostre as representações da etapa anterior e peça que, em grupos, as crianças analisem as informações. Os alunos devem apresentar conclusões e listar o que é fundamental para esse tipo de representação gráfica.
5ª etapa Mostre um desenho, como o do modelo abaixo, e peça que o interpretem. Como o autor transmite as informações que deseja? Combine quais códigos podem ser adotados por toda a turma, tais como a utilização de setas e números. Diga que sigam as instruções abaixo e representem os caminhos que Paula pode fazer de sua casa até a padaria.

http://revistaescola.abril.com.br/img/matematica/representacao_02.jpg



Orientação espacial
Objetivos
- Interpretar informações provenientes de uma representação do bairro
- Dar de instruções para comunicar a localização de lugares conhecidos
- Criar itinerários
Conteúdos específicos 
- Elaboração e interpretação de referências espaciais escritas
Desenvolvimento das atividades 
1ª aula
Organize a turma em duplas.
Análise do mapa do bairro (construa com a turma um mapa do bairro)
Faça um levantamento coletivo de diferentes lugares conhecidos no bairro que os alunos considerem que estarão representados no mapa.
Solicite que localizem no plano: a escola, os locais levantados coletivamente pelo grupo, suas casas e o caminho que fazem para chegar até a escola.
Depois de encontrados os pontos, peça para que construam um trajeto da escola até um ponto de referência determinado.
Discuta quais caminhos são mais práticos.
Assista a aplicação desta aula no vídeo "Organização espacial: o mapa do bairro".
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=_GuAQh4QNA0

2ª aula
Elaboração de itinerário por escrito 
Proponha que elaborem um itinerário para ir da escola até padaria do bairro (ou qualquer outro lugar de referência conhecido por todos) e registrem por escrito. Solicite que todos anotem as orientações do seu grupo para posterior troca com os colegas.
Troque as orientações entre os grupos e proponha que cada equipe avalie a pertinência e a suficiência das indicações fornecidas pelos participantes.
Socialize as discussões realizadas em cada grupo e registre as antecipações referentes a algumas conclusões esperadas: estabelecer pontos de referência, identificar que dependendo da posição do observador pode variar a informação, etc.
 
Assista a aplicação desta aula no vídeo "Elaborando itinerários" no site da Nova Escola http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-5by6sCeGMU 

3ª aula: Atividade gráfica
Organize a turma em duplas.
Cada criança recebe meia folha em branco para escrever instruções e uma folha com um desenho, em papel quadriculado, de um percurso que leva "dois pezinhos" até um carrinho. Na mesma folha, ao lado, há um quadriculado vazio.
Uma pessoa da dupla recebe a seguinte proposta:
http://revistaescola.abril.com.br/img/novo_quadro.gif

A outra pessoa recebe esta outra proposta:
http://revistaescola.abril.com.br/img/novo_quadro2.gif
1ª etapa: Peça para que as crianças escrevam uma mensagem para que seu colega possa desenhar o caminho traçado para encontrar o carrinho sem olhar o desenho. Ressalte que a mensagem contenha todas as informações necessárias.
Depois que as crianças terminarem de escrever, peça para trocarem as mensagens.
2ª etapa: Agora, cada um vai desenhar no quadriculado vazio o percurso descrito pelo colega para chegar até o carrinho.
Provavelmente a maioria das mensagens não vai conter as informações necessárias para que seja possível desenhar o percurso sem olhar para o desenho. Circule pela sala e oriente as crianças para que escrevam porque não foi possível completar o desenho.
3ª etapa: depois que as crianças terminarem de desenhar o percurso (ou o que foi possível desenhar), proponha que se reúnam com o colega que enviou as instruções para conferir se o desenho ficou igual
.
Assista a aplicação desta aula no vídeo "Desenhando e orientando caminhos". 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=FBKnCBZrXlg

Avaliação 
Busque identificar se a dificuldade dos alunos está na orientação ou na interpretação das informações. Verifique se são usados pontos de referência e dicas de direção.