Em visita a unidade a professora Amanda Ouverney realizou com os alunos algumas atividades relacionadas a leitura. Fizeram maravilhas!!! Parabéns queridos alunos da E.M.Rui Sanglard!!!
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
E.M.ERNESTO TESSAROLLO EM AÇÃO
Os alunos do 5º ano em atividades de ampliação do conhecimento através do trabalho com os procedimentos de leitura.
Parabéns Cristina! Parabéns alunos!!!
Parabéns Cristina! Parabéns alunos!!!
E.M.PADRE RAFAEL EM AÇÃO
Os alunos do 5º ano da E.M. Padre Rafael trabalhando com o gênero notícias.
Parabéns professora Eny!!! Parabéns crianças!!!
Parabéns professora Eny!!! Parabéns crianças!!!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
ATIVIDADES PROVA BRASIL
Nos links abaixo questões para a Prova Brasil!!!
SIMULADO NUMEROS E OPERAÇÕES.doc 439K Visualizar Baixar |
SIMULADO GRANDEZAS E MEDIDAS.doc 182K Visualizar Baixar |
SIMULADO ESPAÇO E FORMA.doc 269K Visualizar Baixar |
SIMULADO LINGUA PORTUGUESA.doc 95K Visualizar Baixar |
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Prova Brasil: orientações didáticas sobre leitura
http://revistaescola.abril. com.br/lingua-portuguesa/ pratica-pedagogica/ orientacoes-didaticas-leitura- 466482.shtml
Prova Brasil: orientações didáticas sobre leitura
Para que os estudantes de 4ª série (5º ano) dominem habilidades essenciais de leitura cobradas na Prova Brasil, o professor deve trabalhar algumas atividades sistematicamente
O trabalho com leitura começa ainda na Educação Infantil e vai se tornando mais complexo com o passar dos anos. Para levar a garotada a dominar as habilidades básicas avaliadas pela Prova Brasil, é necessário incluir algumas ações na rotina, de acordo com Kátia Bräkling e Beatriz Gouveia, coautoras do estudo do Inep sobre a avaliação. Confira.
1. Oferecer bons textos para qualquer atividade O material disponibilizado ao aluno deve ter boa qualidade, ser coeso e coerente, possuir uma linguagem adequada ao contexto de produção, utilizar critérios corretos de paragrafação e pontuação e estar registrado dentro da língua-padrão. É importante, portanto, selecionar textos de escritores nacionais reconhecidos e traduções bem feitas.
2. Fazer um diagnóstico das capacidades das crianças
A primeira tarefa é elaborar uma pauta de observação que considere as habilidades de leitura já apropriadas pela classe e por cada aluno individualmente para ver o que precisa ser ensinado. É possível se basear nas capacidades dos descritores e organizar o planejamento por meio de perguntas (veja aqui um exemplo de tabala de acompanhamento individual).
3. Dar atividades abordando diferentes habilidades Nem todo texto suscita boas atividades para desenvolver determinadas habilidades. Há os que são mais adequados ao trabalho com tipos de inferência, como piadas e anedotas. Outros se prestam mais ao estabelecimento de relações entre linguagem verbal e não verbal, como reportagens - que se articulam a infográficos, gráficos e outras imagens.
4. Propor a leitura de gêneros variados
É preciso trabalhar todos os gêneros (ou a maioria deles) em um mesmo ano de escolaridade, pois eles mobilizam no leitor diferentes capacidades, que só são aprofundadas por meio da familiaridade com eles. A ideia é propor a leitura e a interpretação de diversos textos de um mesmo gênero. O que importa não é saber que as narrativas apresentam uma organização temporal, por exemplo, mas qual a finalidade delas.
5. Planejar a progressão de desafios Para aprofundar e ampliar a proficiência e a autonomia leitoras, o ideal é organizar a progressão, com critérios bastante claros de seleção do material. Dessa forma, é possível trabalhar fábulas tanto na 2ª quanto na 4ª série, por exemplo, assim como contos literários, aumentando a complexidade dos textos.
6. Propor a leitura em colaboração periodicamente
Ler em conjunto com os estudantes é fundamental para que eles aprendam a interpretar um texto. O trabalho começa com o levantamento de algumas questões, localizando-as no texto e prevendo possíveis respostas. No início, o ideal é estimular as crianças a realizar antecipações a respeito do que será lido com base no título. Conforme a história avança, elas respondem a perguntas sobre o que vai ocorrer - sempre sustentando as respostas com marcas e recursos linguísticos presentes no texto ou indicando conhecimentos prévios.
7. Realizar leituras em dupla ou individualmente
No caso de textos informativos, essa atividade pode vir acompanhada de questões a serem respondidas por escrito para que se possa avaliar o que foi apropriado. O educador informa que será realizada uma discussão coletiva sobre o texto, orientando para que todos façam anotações, que poderão ser consultadas. Na socialização do trabalho, são explicitadas as pistas linguísticas utilizadas para resolver os problemas de compreensão. A circulação das informações traz a possibilidade de apropriação das estratégias por quem ainda não as domina.
8. Organizar as aulas de modo a dar a autonomia leitora Quando se apresenta um gênero novo à turma, o professor deve iniciar o trabalho no coletivo antes de propor leituras individuais, que podem gerar dificuldades de compreensão. À medida que os alunos se familiarizam com o gênero, é preciso que leiam de forma cada vez mais autônoma, mas com supervisão.
9. Contemplar empréstimos de livros na rotina semanal Os alunos precisam ter autonomia para escolher as obras que querem ler. Assim, eles descobrem o prazer da leitura, um comportamento comum aos leitores proficientes. Além da biblioteca da escola, as do bairro e da cidade devem ser um ambiente familiar para eles. Para isso, organizar visitas e estimular a frequência a esses ambientes é essencial.
10. Desenvolver o comportamento leitor
Esse é um conteúdo de ensino que pode ser abordado de diversas maneiras: além de o professor socializar os próprios critérios de escolha e apreciação estética de textos, ele pode pedir que o estudante procure obras literárias regularmente, comente com os colegas o que se está lendo, leia trechos de que gostou para eles e recomende a todos os materiais diversos que são de seu interesse.
11. Trabalhar diferentes propósitos e modalidades de leitura
No ato de ler, há objetivos diversos: estudar, se informar, revisar um texto escrito pelo próprio aluno ou simplesmente pelo prazer. O professor necessita explicitar para a turma essas diferentes finalidades e trabalhar as modalidades próprias de cada uma delas. Diferentemente da leitura extensiva de um romance, por exemplo, a leitura para identificar uma informação deve ser realizada de maneira que se possibilite encontrar coisas pontuais no texto.
12. Incluir a leitura programada no planejamento
São essenciais as atividades que levam à ampliação da proficiência na compreensão de textos mais extensos ou complexos. Isso é feito com uma programação para que um livro de contos ou romance, por exemplo, seja lido em partes. O professor lê as obras selecionadas e as divide em trechos com coerência semântica para serem lidos pela classe sequenciadamente, em prazos combinados - fora da sala de aula. Terminada cada etapa, cabe ao educador levantar aspectos sobre a materialidade linguística: recursos gráficos utilizados e efeitos de sentido produzidos pela sua utilização, pela pontuação ou pelo discurso indireto livre, por exemplo. Em data prevista, em uma discussão coletiva dos aspectos priorizados, são explicitados procedimentos de leitura utilizados, assim como pistas linguísticas que permitiram a mobilização das capacidades utilizadas.
2. Fazer um diagnóstico das capacidades das crianças
A primeira tarefa é elaborar uma pauta de observação que considere as habilidades de leitura já apropriadas pela classe e por cada aluno individualmente para ver o que precisa ser ensinado. É possível se basear nas capacidades dos descritores e organizar o planejamento por meio de perguntas (veja aqui um exemplo de tabala de acompanhamento individual).
3. Dar atividades abordando diferentes habilidades Nem todo texto suscita boas atividades para desenvolver determinadas habilidades. Há os que são mais adequados ao trabalho com tipos de inferência, como piadas e anedotas. Outros se prestam mais ao estabelecimento de relações entre linguagem verbal e não verbal, como reportagens - que se articulam a infográficos, gráficos e outras imagens.
4. Propor a leitura de gêneros variados
É preciso trabalhar todos os gêneros (ou a maioria deles) em um mesmo ano de escolaridade, pois eles mobilizam no leitor diferentes capacidades, que só são aprofundadas por meio da familiaridade com eles. A ideia é propor a leitura e a interpretação de diversos textos de um mesmo gênero. O que importa não é saber que as narrativas apresentam uma organização temporal, por exemplo, mas qual a finalidade delas.
5. Planejar a progressão de desafios Para aprofundar e ampliar a proficiência e a autonomia leitoras, o ideal é organizar a progressão, com critérios bastante claros de seleção do material. Dessa forma, é possível trabalhar fábulas tanto na 2ª quanto na 4ª série, por exemplo, assim como contos literários, aumentando a complexidade dos textos.
6. Propor a leitura em colaboração periodicamente
Ler em conjunto com os estudantes é fundamental para que eles aprendam a interpretar um texto. O trabalho começa com o levantamento de algumas questões, localizando-as no texto e prevendo possíveis respostas. No início, o ideal é estimular as crianças a realizar antecipações a respeito do que será lido com base no título. Conforme a história avança, elas respondem a perguntas sobre o que vai ocorrer - sempre sustentando as respostas com marcas e recursos linguísticos presentes no texto ou indicando conhecimentos prévios.
7. Realizar leituras em dupla ou individualmente
No caso de textos informativos, essa atividade pode vir acompanhada de questões a serem respondidas por escrito para que se possa avaliar o que foi apropriado. O educador informa que será realizada uma discussão coletiva sobre o texto, orientando para que todos façam anotações, que poderão ser consultadas. Na socialização do trabalho, são explicitadas as pistas linguísticas utilizadas para resolver os problemas de compreensão. A circulação das informações traz a possibilidade de apropriação das estratégias por quem ainda não as domina.
8. Organizar as aulas de modo a dar a autonomia leitora Quando se apresenta um gênero novo à turma, o professor deve iniciar o trabalho no coletivo antes de propor leituras individuais, que podem gerar dificuldades de compreensão. À medida que os alunos se familiarizam com o gênero, é preciso que leiam de forma cada vez mais autônoma, mas com supervisão.
9. Contemplar empréstimos de livros na rotina semanal Os alunos precisam ter autonomia para escolher as obras que querem ler. Assim, eles descobrem o prazer da leitura, um comportamento comum aos leitores proficientes. Além da biblioteca da escola, as do bairro e da cidade devem ser um ambiente familiar para eles. Para isso, organizar visitas e estimular a frequência a esses ambientes é essencial.
10. Desenvolver o comportamento leitor
Esse é um conteúdo de ensino que pode ser abordado de diversas maneiras: além de o professor socializar os próprios critérios de escolha e apreciação estética de textos, ele pode pedir que o estudante procure obras literárias regularmente, comente com os colegas o que se está lendo, leia trechos de que gostou para eles e recomende a todos os materiais diversos que são de seu interesse.
11. Trabalhar diferentes propósitos e modalidades de leitura
No ato de ler, há objetivos diversos: estudar, se informar, revisar um texto escrito pelo próprio aluno ou simplesmente pelo prazer. O professor necessita explicitar para a turma essas diferentes finalidades e trabalhar as modalidades próprias de cada uma delas. Diferentemente da leitura extensiva de um romance, por exemplo, a leitura para identificar uma informação deve ser realizada de maneira que se possibilite encontrar coisas pontuais no texto.
12. Incluir a leitura programada no planejamento
São essenciais as atividades que levam à ampliação da proficiência na compreensão de textos mais extensos ou complexos. Isso é feito com uma programação para que um livro de contos ou romance, por exemplo, seja lido em partes. O professor lê as obras selecionadas e as divide em trechos com coerência semântica para serem lidos pela classe sequenciadamente, em prazos combinados - fora da sala de aula. Terminada cada etapa, cabe ao educador levantar aspectos sobre a materialidade linguística: recursos gráficos utilizados e efeitos de sentido produzidos pela sua utilização, pela pontuação ou pelo discurso indireto livre, por exemplo. Em data prevista, em uma discussão coletiva dos aspectos priorizados, são explicitados procedimentos de leitura utilizados, assim como pistas linguísticas que permitiram a mobilização das capacidades utilizadas.
Reportagem sugerida pelos leitores Denise Morais, Ataleia, MG, Diógenes Henrique Rodrigues da Silva, Itapipoca, CE, Kezya Bernardino, Acarau, CE, e Priscila Santana Suetu, Planaltina, DF
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Veja o especial Quem educa os educadores?
04/08/2013 - 01h20
Muita teoria e pouca prática formam os professores
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A frase é do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em alusão à carga teórica dos cursos que formam docentes para a escola básica, como a literatura de Jean Piaget, pensador do século 20.
Foi dita recentemente em encontro com mil secretários municipais da área de ensino. Arrancou aplausos.
A declaração sintetiza a avaliação dos gestores de que a formação universitária dos futuros professores da educação básica é um dos entraves para a melhoria da qualidade do ensino no país.
A reclamação é que os futuros docentes têm muito contato com teóricos da educação, mas terminam o curso despreparados para enfrentar salas de aulas.
Encontro 16/08 SME
Neste encontro o Professor Charles aprofundou o desenvolvimento do trabalho no eixo NÚMEROS E OPERAÇÕES.
Atividades Complementares
Resolução de Problemas matemáticos
Os professores de matemática deparam constantemente em sala de aula com alunos que não conseguem retirar do enunciado dos problemas matemáticos dados para a sua resolução ou identificar o que o problema está questionando. Uma das causas dessa dificuldade, que pode ser chamada de dificuldade de interpretação, é a falsa idéia de que para estudar matemática não é preciso ler.
A facilidade de interpretação está diretamente ligada à leitura. O aluno que possui um hábito regular de leitura terá uma facilidade maior em compreender um problema matemático. Não é fácil falar da importância da leitura no estudo da matemática para uma juventude que encontra tudo o que quer sentado no sofá diante da televisão. A resolução de um problema matemático segue alguns passos aplicados antes mesmo de efetuar os cálculos e são nesses passos que se encontram a dificuldade dos nossos alunos. Pois interpretar e entender um problema matemático faz parte da sua resolução.
Para facilitar a compreensão e interpretação de um problema matemático, o professor pode estar atento aos seguintes passos:
• Leitura integral do texto:
No primeiro contato com o problema matemático o aluno deve voltar a atenção somente para a leitura. • Identificando os dados.
A segunda leitura é mais detalhada, pois agora o aluno deverá identificar os dados mais importantes e a pergunta que o problema propõe. É nesse momento que é colocada em prática a interpretação, pois o aluno deverá entender o problema pra conseguir retirar dele os dados mais importantes. • Identificar as operações
Depois de separar os dados e saber o que o problema está perguntando (saber o que deve calcular), será preciso que o aluno identifique como achar essa resposta, ou melhor, que operação utilizar na resolução desse problema matemático. Podendo ser uma ou mais operações.
Quando for mais de uma operação pode-se apresentá-las em forma de expressão numérica. • Efetuar as operações
Agora é preciso colocar em prática as operações matemáticas encontradas. Ao resolver todas as operações necessárias o aluno chegará a uma resolução final. • Validação dos Resultados:
Depois do resultado encontrado, é preciso verificar se ele está correto. O aluno deverá voltar ao problema matemático proposto e verificar se a solução encontrada satisfaz a situação problema. "Ao propor uma situação problema para os alunos é preciso estar atento à interdisciplinaridade, contextualização, ligação do conteúdo matemático com a realidade do aluno, essas são formas de tornar não só a interpretação de problemas matemáticos mais agradáveis, mas também colaborar com a educação matemática."
Para facilitar a compreensão e interpretação de um problema matemático, o professor pode estar atento aos seguintes passos:
• Leitura integral do texto:
No primeiro contato com o problema matemático o aluno deve voltar a atenção somente para a leitura. • Identificando os dados.
A segunda leitura é mais detalhada, pois agora o aluno deverá identificar os dados mais importantes e a pergunta que o problema propõe. É nesse momento que é colocada em prática a interpretação, pois o aluno deverá entender o problema pra conseguir retirar dele os dados mais importantes. • Identificar as operações
Depois de separar os dados e saber o que o problema está perguntando (saber o que deve calcular), será preciso que o aluno identifique como achar essa resposta, ou melhor, que operação utilizar na resolução desse problema matemático. Podendo ser uma ou mais operações.
Quando for mais de uma operação pode-se apresentá-las em forma de expressão numérica. • Efetuar as operações
Agora é preciso colocar em prática as operações matemáticas encontradas. Ao resolver todas as operações necessárias o aluno chegará a uma resolução final. • Validação dos Resultados:
Depois do resultado encontrado, é preciso verificar se ele está correto. O aluno deverá voltar ao problema matemático proposto e verificar se a solução encontrada satisfaz a situação problema. "Ao propor uma situação problema para os alunos é preciso estar atento à interdisciplinaridade, contextualização, ligação do conteúdo matemático com a realidade do aluno, essas são formas de tornar não só a interpretação de problemas matemáticos mais agradáveis, mas também colaborar com a educação matemática."
terça-feira, 13 de agosto de 2013
O QUE VOCÊ ACHA DO PROJETO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA OBRIGATÓRIA?
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara dos Senadores está discutindo a criação de uma residência pedagógica obrigatória para a formação de professores, parecida com a residência médica que é oferecida aos estudantes de medicina. Ela seria anterior à conclusão do curso, com carga mínima de 800 horas e bolsa de estudos.
O objetivo da residência é qualificar melhor os professores da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental.
Você acredita que esta é uma boa proposta?
Ter participado de uma residência teria contribuído para sua prática?
Leia o projeto de lei que propõe a residência pedagógica e contribua para a discussão:
Atividade: Transição entre Gêneros Textuais
No último encontro de Língua Portuguesa foi proposto ao grupo uma atividade que consistia em transformar uma NOTÍCIA em um POEMA, mantendo um mesmo tema.
TEXTO 11:
A Notícia:
31/07/2013 - 13:11
Protesto lembra 35.000 desaparecidos no Rio
Rio de
Paz ocupou parte da praia de Copacabana para protestar contra o desaparecimento
de Amarildo, pedreiro que sumiu na Rocinha depois de abordado por PMs
ONG Rio
de Paz protesta na praia de Copacabana para lembrar os 35.000 desaparecidos no
Rio de Janeiro (Marcos Tristão / Agência O Globo)
O grupo
Rio de Paz organizou um protesto nesta quarta-feira na praia de Copacabana, no Rio
de Janeiro, para lembrar os 35.000 desaparecidos no estado desde 2007 - o
número considera dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Os ativistas
estenderam na areia uma faixa com a pergunta "Onde está Amarildo?",
em referência ao pedreiro que sumiu na Rocinha no dia 14, depois de ser levado
por policiais da Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) para averiguação. Nesta
quarta, a Polícia Civil recolherá o material genético de um dos filhos de
Amarildo para comparar com as manchas de sangue detectadas por peritos do
Instituto Carlos Éboli no banco traseiro de um carro da UPP da Rocinha.
O
desaparecimento tem sido denunciado nas redes sociais, onde o perfil 'Onde está
Amarildo' ganhou milhares de seguidores no Facebook e no Twitter. O caso do
operário também é constantemente lembrado nas manifestações do Rio, que pedem a
saída do governador Sérgio Cabral.
“O caso
de Amarildo é emblemático. Estivemos na Rocinha e percebemos que as pessoas
estão com medo de falar sobre o ocorrido”, disse Antonio Carlos Costa, fundador
do Rio de Paz. Segundo Costa, a família de Amarildo participaria do ato desta
quarta-feira em Copacabana, mas a mulher do pedreiro ficou emocionalmente
abalada depois de ter visto o corpo de uma mulher numa vala na Rocinha, na terça-feira.
O corpo foi encontrado pela polícia, durante as buscas por Amarildo na favela.
Os
desaparecidos são representados por dez manequins cobertos com tecido
transparente na areia. Faixas vermelhas representam o sangue das vítimas, que
muitas vezes são torturadas e mortas. Os manequins estão de máscaras, para,
segundo o fundador do Rio de Paz, mostrar que os desaparecidos são considerados
apenas números.
"São
35.000 desaparecidos, além dos casos não registrados nas delegacias, que não
sabemos se estão mortos", disse Costa. "Eles podem ter sido
enterrados em cemitérios clandestinos, queimados, entregues para animais,
jogados no mar ou até mesmo podem ter tido seus corpos consumidos por ácido, um
recurso que tem sido usado e não deixa vestígios", alertou Costa.
Costa
também chamou atenção para a violência policial no Rio, que causou mais de
5.000 mortes de 2007 a 2013, de acordo com dados do ISP. O protesto ficou na
areia de Copacabana por cerca de três horas, até a realização de um enterro
simbólico dos manequins para representar os desaparecidos que foram
assassinados e ocultados em cemitérios clandestinos.
O Resultado:
TEXTO 1:
Amarildo era um pedreiro
que vivia na Rocinha.
Um dia ele sumiu...
Na praia de Copacabana,
um protesto surgiu
e ganhou força
pelas redes sociais do Brasil.
Poema elaborado pelas professoras Raquel Leite Araujo Emmerich e Renata S. dos Santos.
TEXTO 2:
Protesto
O Grupo Rio Paz organizou um protesto
para lembrar desaparecidos neste manifesto.
Onde está Amarildo?
Ninguém sabe, ninguém viu!
Esta é uma pergunta que não quer calar
na história do Brasil.
Poema elaborado pelos professores Bette, Márcio, Cristina, Miriam, Maria das Graças)
TEXTO 3:
Rio Paz
um protesto faz
contra o descaso sobre os desaparecidos
mortos, feridos ou perdidos,
muitas vezes esquecidos.
Está nas redes sociais, na TV e nos jornais,
mas, do pobre Amarildo,
não se ouve falar mais.
Poema elaborado pelas professoras Danieli, Rosalva e Selma.
TEXTO 4:
Inconformados
O Grupo Rio de Paz
Organizou um protesto
Dia 31, quarta-feira
Em Copacabana, começou o manifesto.
Amarildo morador desaparecido
Onde estás?
A UPP o levou.
Trabalhador, provavelmente confundido.
São tantos desaparecidos!
As famílias buscam respostas,
A sociedade, solução.
Todos querem um basta.
Violência, não!
Poema elaborado pelas professoras Nathália Novaes, Thalita S. Campos Gomes, Maria Cristina de
Oliveira, Sônia das Graças Frossard.
TEXTO 5:
Onde está Amarildo?
Rio de Janeiro, Copacabana.
35000 desaparecidos.
Onde está Amarildo?
Facebook, twiter, manifestações...
Onde está Amarildo?
O Grupo Rio Paz lidera o protesto
Manequins mascarados,
cobertos com tecido, enterrados.
Faixas vermelhas, sangue, tortura e morte.
Onde está Amarildo?
Jogado no mar?
Queimado?
Consumido por ácido?
Está sumido!
Onde está Amarildo?
Desapareceu e não deixou vestígios...
Poema elaborado pelas professoras Sheila Diniz, Renilda Gripp, Cíntia Canto, Marlene Guedes.
TEXTO 6:
Amarildo,
Amarildo.
Sumiu e ninguém viu.
Manequins em protesto
Enterro simbólico
E Copacabana
Reclamou em um grito só.
Amarildo,
Amarildo...
Cadê você??
Poema elaborado pelas professora Juliana, Ana Cristina, Zuzy.
TEXTO 7:
Onde está Amarildo?
Alguém sabe?
Alguém viu?
No facebook, no twiter
Já saiu o seu perfil.
Um protesto aconteceu
No Rio, em Copacabana
Sua família e amigos
Querem o culpado em cana.
Onde está Amarildo?
Alguém sabe?
Alguém viu?
Poema elaborado pelas professoras FabríciaFendeler, Tania Emmerick, Silvia Lilian Vogas,
Débora Barbosa, Valéria Maria Velozo.
TEXTO 8:
Rio de Paz
Rio de Perguntas
Onde está Amarildo?
Onde estão 35000 Amarildos?
Rio de vala
Rio de sangue
Paz, Paz, Paz
ocultada em cemitérios
os sem destino
descansam em paz.
Poema elaborado pelas professoras Denize, Ana Carla, Patricia Alda.
TEXTO 9:
Rio de Paz
Poderia estar roubando
Matando ou se prostituindo.
Mas estavam em Copacabana, protestando... “Onde está
Amarildo?”
(Sandra, Suzana, Joel, Fernanda e Joice)
PMs abordam sujeito, pedreiro, cidadão
E o povo indignado pergunta:
Cadê Amarildo? Cadê?
Sem respostas, sem ação, sem punição...
Poema elaborado pelas professoras Márcia Marconi, Renata Herdy, Angélica Rocha, Fabiana
Adame)
TEXTO 10:
Onde está Amarildo?
Da Rocinha para o asfalto
Da vala para a areia
Nem 3 horas de protesto
Nem 10 manequins cobertos
podem mostrar ou redimir
todo o sangue e terror
todo o medo e indignação
e ajudar a responder
onde está Amarildo?
o pedreiro desaparecido.
Poema elaborado pelas professoras Michele e Natiane.
Bota fé e atenção
No que eu quero falar
Um grupo organizou
Um protesto gigantão
Onde está o Amarildo
Operário, trabalhador
O povo está gritando
UPP é um terror!
Poema elaborado pelas Ana Maria, Cristiane, Eloina.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
ATIVIDADE AVALIATIVA
ATIVIDADE:
Execução da Sequência Didática
Orientações:
A sequência didática abaixo deverá ser executada em sala de aula com seus
alunos, poderá ser organizada ao longo da semana e deve constar no caderno de
planejamento do professor.
Data de
entrega: 16 de Agosto
Avaliação:
A realização e entrega da atividade no prazo determinado corresponderá a 15
horas de formação.
Sequência Didática para trabalhar
o gênero Notícia
Após a
aplicação da sequência na turma, faça um relatório sobre
o desenvolvimento das atividades, anexando algumas produções dos alunos. Isto é
notícia!
OBJETIVO GERAL
• Familiarizar os alunos com o gênero notícia, promovendo uma seqüência de
atividades focadas no ensino da leitura e da escrita que permitam a formação do
aluno enquanto autor autônomo e proficiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar o conhecimento dos alunos sobre o gênero notícia;
• Discutir sobre as características dos jornais impressos e jornais;
• Explorar cadernos e seções do jornal, identificando assuntos noticiados;
• Captar os objetivos da situação de leitura (buscar informações,
atualizar-se, conhecer o assunto, divertir-se);
• Conhecer a estrutura composicional do gênero notícia;
• Estabelecer relações entre o conteúdo da notícia e outros textos lidos;
• Conhecer outros gêneros integrantes do jornal tais como: entrevista,
piada, charge;
• Compreender e posicionar-se criticamente diante das notícias lidas;
• Produzir uma notícia, tendo como base acontecimentos importantes de sua
comunidade.
• Organizar um jornal, valorizando os textos produzidos.
I MOMENTO
• Conversar
com os alunos sobre o gênero a ser estudado, visando detectar seus
conhecimentos prévios acerca do mesmo;
• Discutir
as características dos jornais impressos e telejornais;
• Distribuir
diferentes notícias para que os alunos, organizados em grupo, tenham o primeiro
contato com o gênero;
• Promover
uma análise do texto estudado, buscando compreendê-lo;
• Socializar
as análises feitas, instigando os alunos a exporem oralmente sua compreensão
sobre o texto do grupo para o restante da sala.
II MOMENTO
• Formar
grupos e distribuir jornais para que os alunos folheiem, explorem e leiam o
material;
• Pedir
que resolvam às questões seguintes:
• Para
que lemos jornal?
• Qual
o nome do jornal lido?
• Como
os textos estão distribuídos?
• Que
informações aparecem nele?
• O
que mais lhes chamou a atenção no jornal?
• Propor
um debate a partir das questões propostas.
• Selecionar
uma notícia que instigue a curiosidade da turma e explorá-la nos seguintes
aspectos:
Título;
Nome do
autor;
Espaço do jornal em que
foi publicado (seção, caderno);
Público a que se
destina;
Assunto abordado.
• Socialização
das conclusões da classe.
III MOMENTO
• Formar
trios e distribuir jornais;
• Pedir
que os alunos observem os aspectos da primeira página, destacando os seguintes
pontos:
Manchete;
Título;
Temas abordados;
Imagens;
•
Ajudar os alunos a localizar a notícia principal e pedir que a leiam na
íntegra,
•
Explorar fotos, diagramas, tabelas, gráficos, mapas e outros recursos de apoio
à compreensão do fato informado;
•
Incentivar a turma a fazer comentários, opinar, argumentar
sobre o texto lido.
IV MOMENTO
• Formar
duplas;
• Distribuir
cópias de uma notícia;
•
Explorar as características da notícia;
• Pedir
que identifiquem no lide as respostas às seguintes questões: quem?/ Fez o quê?/
A quem?/ Onde?/ Quando?/ Como?/Por quê?/
para quê?
• Mostrar
a função do restante dos parágrafos.
Pedir que os alunos
confeccionem um cartaz enfatizando as principais características da notícia e
dando exemplos.
VI MOMENTO
• Explorar
mais notícias levando os alunos a responderem os seguintes questionamentos:
• A
que público ela se destina?
• Quando
e onde ocorreu o fato noticiado?
• As
informações contidas são imparciais ou tendenciosas?
• Explorar
o uso da terceira pessoa como fator de distanciamento do fato e maior
confiabilidade da notícia.
•
Instigar os alunos a concordar, discordar, criticar, assumir uma posição diante
do fato, formando um debate sobre o assunto.
• Propor
aos alunos que façam o levantamento de dados e fatos da comunidade local que
poderiam virar notícia para serem explorados na próxima oficina em que será
proposta a produção textual
VII MOMENTO
• Propor
a socialização dos dados e assuntos pesquisados na aula anterior.
• Sugerir
a produção de uma notícia a partir desses dados.
• Informar
aos alunos que os melhores textos serão publicados em um jornal a ser produzido
pro eles.
•
Retomar as características da notícia.
• Orientar
as produções.
VIII MOMENTO
• Levantamento das principais dificuldades
encontradas.
• Revisão dos textos produzidos nos aspectos:
1 - Estrutura textual: Organização espacial do
texto; Parágrafos; Coerência e coesão.
2 - Problema de ordem sintática: Concordância
nominal e verbal; Regência.
3 - Problemas de ordem morfológica: Adequação
vocabular; Conjugação verbal; Forma de
plural e feminino;
4 - Problemas de ordem fonológica: Ortografia; Acentuação;
Divisão silábica.
• A revisão dos textos será feita por etapas,
por isso será disponibilizado um tempo maior nesta oficina.
Para facilitar a revisão e
refacção dos textos serão criados códigos para orientar que aspectos do texto
precisam ser melhorados.
LEMBRETE: As atividades aqui propostas não tem um fim em si mesmas, use
sua criatividade para ampliá-las ou adequá-las a sua realidade.
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